Working with challenging young people out on the streets - Roger Elderton & Sotirios Joannou (Islington - GB)
Good Detached(streetwork) Youth Work is about building and sustaining positive relationships and developing trust and understanding. It is about having stability, establishing partnerships and networking, this a long term but effective approach. Broadly, good youth work is the positive promotion of personal and social development. The Islington Detached Team's objectives are to: enable young people to develop holistically, working with them to facilitate their personal, social and educational development;enable them to develop their voice, influence and place in society; supporting them to reach their full potential; and helping them to remove barriers to their development and to achieve positive outcomes and a successful transition to adult life. The Project supports young people to address risk behaviours including drug and alcohol misuse, crime and anti-social behaviour, gang involvement and exclusion from school. We work with a range of young people, young offenders, teenage parents, truants, looked after children and undertake needs led interventions that are appropriate for that young person. As a Detached Youth Worker we work in a range of settings, this includes on the streets and housing estates, parks, schools, colleges, Youth Hubs, on our two Trucks, which are like a youth club on wheels and we take the service to wherever the young people are, we go to them. We do individual and groupwork, deliver structured programmes on a range of topics such as sexual health, drugs and employment and where appropriate also work with parents,police and the community.
Projecto Lis - Velho rio Con'vida a aprender com os avós, da nascente até à foz - Drª Isabel Varregoso (IPL)
O Projeto Lis: Velho Rio Con’Vida, desenvolvido pelo Instituto Politécnico de Leiria e financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, ao abrigo do programa Entre Gerações, procura colocar jovens, crianças e idosos em interação, resgatando os valores patrimoniais mais significativos sobre a relação da comunidade com o rio Lis. Ao estimular o contacto entre gerações, pretende-se promover o reconhecimento do valor de cada uma e a aceitação das respetivas mais-valias sociais; valorizar os saberes e as capacidades de cada geração; promover a coesão social em torno de temáticas altamente significativas para o futuro da sociedade; contribuir para a criação de condições que permitam a intervenção intergeracional na defesa ativa das
causas ambientais, em geral, e as associadas ao rio Lis e suas margens, em particular.
Para além da componente interventiva do projeto, que pressupõem a partilha de opiniões, ideias e saberes em ambientes informais (tertúlias, visitas de campo, caminhadas, convívios), desenvolve-se uma componente investigativa, que tem como objetivos: preservar as memórias e o património cultural através dos testemunhos dos idosos; identificar e caracterizar as atividades que as pessoas mais velhas desenvolveram em torno do rio e das suas margens; perceber de que modo as pessoas mais velhas podem transmitir os seus saberes sobre o rio às gerações mais jovens; compreender o papel que os mais velhos consideram ter junto dos mais jovens na transmissão do património cultural e social.
causas ambientais, em geral, e as associadas ao rio Lis e suas margens, em particular.
Para além da componente interventiva do projeto, que pressupõem a partilha de opiniões, ideias e saberes em ambientes informais (tertúlias, visitas de campo, caminhadas, convívios), desenvolve-se uma componente investigativa, que tem como objetivos: preservar as memórias e o património cultural através dos testemunhos dos idosos; identificar e caracterizar as atividades que as pessoas mais velhas desenvolveram em torno do rio e das suas margens; perceber de que modo as pessoas mais velhas podem transmitir os seus saberes sobre o rio às gerações mais jovens; compreender o papel que os mais velhos consideram ter junto dos mais jovens na transmissão do património cultural e social.
A revolta emparedada - Contributos para um pensar sobre a institucionalização da criança - Dr. Adelino Antunes
Moro aqui. Uma casa grande, algum conforto, muitos companheiros, alguns amigos e outros não. Está cá tudo: as minhas coisas que são poucas, os meus amigos, os que tratam de mim, as minhas brincadeiras, as minhas alegrias, os meus desesperos também.
E mora comigo uma imensa interrogação: Porque estou aqui? O que fiz eu para me mandarem para aqui? Porque não vem ninguém ver-me como aos outros? E sobretudo, quanto mais tempo vou ficar aqui?
Estou rodeado de tanta gente e vivo numa solidão profunda. Tenho tudo, dizem-me. Dão-me tudo… Talvez seja assim. Mas o que eu mais queria não tenho: Sentir-me amado…
Talvez um dia… Talvez.
E mora comigo uma imensa interrogação: Porque estou aqui? O que fiz eu para me mandarem para aqui? Porque não vem ninguém ver-me como aos outros? E sobretudo, quanto mais tempo vou ficar aqui?
Estou rodeado de tanta gente e vivo numa solidão profunda. Tenho tudo, dizem-me. Dão-me tudo… Talvez seja assim. Mas o que eu mais queria não tenho: Sentir-me amado…
Talvez um dia… Talvez.
Projecto Escola Segura, percurso e desafios futuros - Agente José Mendes
- Início do Programa Escola Segura
- Objectivos gerais
- Ocorrências:
- Típicas
- Mais marcantes (pessoais)
- Novos problemas
- Âmbito de actuação:
- Prevenção
- Dissuação
- Encaminhamento (judicial, administrativo, protecção de crianças e jovens)
Expressões e fatores da violência escolar -Dr. João Amado (FPCE-UC)
Em primeiro lugar faremos uma breve excursão no sentido de esclarecermos alguns conceitos (indisciplina, níveis de indisciplina, violência escolar, bullying e cyberbullying) e de estabelecermos alguma relação e hierarquização entre eles. Daremos conta de um modelo sistémico que ajude à compreensão dos seus principais fatores. Deter-nos-emos seguidamente nos principais fatores escolares, para terminarmos invocando algumas particularidades dos projectos de prevenção e de intervenção que a investigação tem considerado como eficazes.
Violência no feminino - Dr.ª Joana Menezes (APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima)
Tem prevalecido a ideia, fundamentada por inúmeros estudos empíricos e teorias, de que os homens são mais agressivos e violentos que as mulheres. Nos últimos anos mais raparigas adolescentes têm sido acusadas de crimes e tem-se assistido a um levantar da manta de silêncio que se estende sobre a violência no feminino. Estarão as mulheres a tornar-se mais violentas?
A verdade é que a história é fértil em relatos chocantes de agressões, homicídios e infanticídios praticados por mulheres, estes últimos de forma quase exclusiva. Paralelamente, as estatísticas relativas ao crime de violência doméstica têm evidenciado, embora de forma pouco expressiva, um aumento do número de mulheres agressoras.
A condição particular das mulheres exige que a sua experiência seja considerada separadamente, com ênfase no tipo de crimes que tipicamente cometem. Parece evidente que, embora se afigurem inúmeras categorias de violência perpetrada por mulheres, quando estas são violentas, fazem-no frequentemente no contexto da família ou relações amorosas, sendo por isso a escolha da vítima menos aleatória.
A verdade é que a história é fértil em relatos chocantes de agressões, homicídios e infanticídios praticados por mulheres, estes últimos de forma quase exclusiva. Paralelamente, as estatísticas relativas ao crime de violência doméstica têm evidenciado, embora de forma pouco expressiva, um aumento do número de mulheres agressoras.
A condição particular das mulheres exige que a sua experiência seja considerada separadamente, com ênfase no tipo de crimes que tipicamente cometem. Parece evidente que, embora se afigurem inúmeras categorias de violência perpetrada por mulheres, quando estas são violentas, fazem-no frequentemente no contexto da família ou relações amorosas, sendo por isso a escolha da vítima menos aleatória.
Resiliência do Trabalhador Social - Dr. José Carlos Rosa
A "resiliência" é uma das principais características do educador. E a "resiliência" tem uma relação íntima com o narcisismo. Neste contexto, o educador tem de conhecer as suas próprias vulnerabilidades para poder suportar e responder adequadamente aos movimentos relacionais dos educandos. Por outro lado, temos de ter em conta também a "resiliência" dos educandos que quer por uma questão de idade, quer pelas suas circunstâncias de vida, se encontram sempre numa situação de insegurança e de carência.
Civilidade na escola e civismo na família - Dr. António Oliveira (Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus)
A responsabilidade da formação integral do individuo, enquanto ser social e sociável, deve ser partilhada pelos agentes mais próximos, tanto da família como da educação (entre outros).
Que papel deverá assumir cada uma das partes?
O princípio da complementaridade entre família e a escola está em declínio?
Quais as fragilidades de cada uma das partes?
Regras sociais e regras legais – o que é que isso interessa?
Que papel deverá assumir cada uma das partes?
O princípio da complementaridade entre família e a escola está em declínio?
Quais as fragilidades de cada uma das partes?
Regras sociais e regras legais – o que é que isso interessa?